10 de maio de 2011

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Sabe que hoje o teto caiu e quebrou na minha cabeça e eu nem percebi?
O teto caiu e virou chão, já que o chão também já havia caído e eu também não tinha percebido.

Depois disso, o teto que havia caído já todo quebrado pra virar chão, acabou por desmoronar e até agora eu fiz questão de não notar.
Sei lá, talvez eu não tenha feito questão nenhuma.
Acho mesmo que não fiz nada.

De qualquer forma, quando se perde o chão, é inevitável que os joelhos flexionem...

Sem saber ao certo se eu sigo um caminho ou se é o caminho que me segue, a verdade é que com o tempo da caminhada, não só os meus joelhos, mas todo o resto do meu corpo e todo o meu além-corpo perceberão que aquilo sólido e concreto que havia sob os meus pés, não está mais ali. É como se andasse em nuvem, em água...

Bonito assim, como num poema!

Mais belo ainda, será não pisar procurando por aquele algo firme,
mas sim,
levitar pelo caminho!

20 de abril de 2011

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Tem um lugar em mim, que eu não sei ao certo onde fica, que está muito, muito triste!