Tomei um banho e lá se foram os pensamentos pelo ralo
Se transformaram em sereno quando saíram pela janela.
As palavras caíram esfregadas
Com cheiro de sabonete.
Me sinto com mais de cinquenta quilos delas
E é impressionante como me emudecem, sempre.
Travo o meu olhar
Presto minha atenção
Mas elas são rápidas demais
Proliferam-se como bactérias.
É como se não quisessem ser lembradas
Fazem valer o instante
Que jamais se repete.
Me roubam a fala
Para livremente me escreverem...
Agora eu compreendo.
13 de maio de 2009
Basta viver!
Bastam as orações
As lágrimas germinadas a cada quinze dias
Sem muito contato direto com o sol.
As brechas de paciência que surgem sempre na porta
Na hora em que estou despida.
Basta a diferença entre correr mundo afora
E enclausurar-se mundo adentro
Que existe apenas na sombra das nuvens sobre as montanhas.
E bastaria mesmo amassar todas as folhas falsamente inspiradas
Derramar em gotas todo o excesso de percepção
Calar-me num sorriso
Porque palavras em si
Há muito me compreendem a falta.
Mas de todas as coisas silenciadas
Ou mesmo desacorrentadas por entre as sombras das nuvens
Basta o amor
Aquele mesmo que não suportaria a tola ilusão do significado.
As lágrimas germinadas a cada quinze dias
Sem muito contato direto com o sol.
As brechas de paciência que surgem sempre na porta
Na hora em que estou despida.
Basta a diferença entre correr mundo afora
E enclausurar-se mundo adentro
Que existe apenas na sombra das nuvens sobre as montanhas.
E bastaria mesmo amassar todas as folhas falsamente inspiradas
Derramar em gotas todo o excesso de percepção
Calar-me num sorriso
Porque palavras em si
Há muito me compreendem a falta.
Mas de todas as coisas silenciadas
Ou mesmo desacorrentadas por entre as sombras das nuvens
Basta o amor
Aquele mesmo que não suportaria a tola ilusão do significado.
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