30 de abril de 2007

Como varinha de condão!

Para que todos vocês saibam
Carreguei-me até aqui
Parei, pensei, escrevi.

O texto não tem data
Não foi hoje
Nem é ontem.

Para que todos vocês saibam
Inventei-me até aqui
E permiti a interação das minhas palavras
Com a minha criação.

Preste bastante atenção, Sr. ou Sra. Forma humana:
Eu os criei!
Criei pai, mãe, música boa, azeitona, signo de touro, sorrisos, velas, montanhas gigantescas, horizonte deitado, pensamento vertical, vida, lua, lábios quietos, bola na praia.
Pense em qualquer coisa
Eu criei!
Criei amigos, família
Para até onde houver importância.
Amores, fofuras
Para até onde houver friozinho estomacal.
Dissipei brigas de família, desilusões amorosas
Porque já não importam mais.

Direção de arte.

Nenhum céu é diferente de foda, mais.
Nenhuma coisa alguma é diferente de foda, mais.

Sabe, Zé da forma humanóide
Resolvi observar aquilo que criei
Resolvi não me incomodar com a luz acesa
E arranquei fora a película que me atrapalhava a visão.

Para que todos vocês saibam
Criei-me até aqui
Parei, pensei, escrevi.

4 comentários:

Anônimo disse...

Que issuuuuuu!!!! Essa ai vai fazer computação gráfica :P

Sem comentários o poema...
Você já parou?

TE AMO!!!
Beijos meus :)

Anônimo disse...

Parei para estar aqui,
Pensei enquanto li,
Escrevi por ver o que jamais antes vi!
Lindo, lindo!
Te amo...

Anônimo disse...

sera que vc ..... tem lido......por um acaso assim...vejamos....como é mesmo...?.....é...
Castaneda ?

a película é a palavra
a palavra jamais é película




?

Anônimo disse...

Lindo Tati!
Cria-te sempre!!
Estarei por perto inalando as novas cagadas, rs. Bjo grande do seu amigo que veio lá da bahiiiiaa.