Penetrando lá dentro
Naquele centro de odor húmido
Nua
Para sentir com toda a fragilidade do corpo
Não a delicadeza do orvalho
Mas a brutalidade da chuva forte
Toda em mim
Os seus últimos pingos restantes.
Era o melhor cheiro do mundo
O amarelo mais vivo do mundo
E eu poderia dormir
Mas troquei o sono
Pelo sonho de estar viva
Ali dentro daquele centro
Todo em mim
Mim no todo.
Penso se seria melhor me tocar
Mas permanecer invadida
Amarelada
Já é a melhor decisão
A imobilidade
Nesses casos
É atraente demais.
Ah, você vai sair borboletinha?!
Vai bater suas asinhas e voar?
Tudo bem
Já estava mesmo me sentindo tímida
A boca já se encontrava aberta
E já quase me perderia no meu embaraço.
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2 comentários:
e vai como vento, sem pensar em voltar...
voltar apenas no lilás do mar que dança em sintonia com a lua branca e morna e doce...
pinga nos lábios a acidez do perfume da fruta seca,
que provoca arrepio na pele nua...
arrepia meu mundo que no tempo parou e,
só foi, por ver que o vento volta...
Que engraçado...te amo todos os dias!!!
Beijunda!
voe borboletinha voe, a crisálida esta quase se rompendo, toda sorte do mundo.
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