Bastam as orações
As lágrimas germinadas a cada quinze dias
Sem muito contato direto com o sol.
As brechas de paciência que surgem sempre na porta
Na hora em que estou despida.
Basta a diferença entre correr mundo afora
E enclausurar-se mundo adentro
Que existe apenas na sombra das nuvens sobre as montanhas.
E bastaria mesmo amassar todas as folhas falsamente inspiradas
Derramar em gotas todo o excesso de percepção
Calar-me num sorriso
Porque palavras em si
Há muito me compreendem a falta.
Mas de todas as coisas silenciadas
Ou mesmo desacorrentadas por entre as sombras das nuvens
Basta o amor
Aquele mesmo que não suportaria a tola ilusão do significado.
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2 comentários:
...porque só é importante aquilo que não se explica...
é a celebração da beleza viver o amor, e isso basta. Beijo e felicidades.
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