11 de maio de 2007

Depois do choro!

Se ninguém pode me responder
Para quem eu pergunto?
Para o que eu pergunto?

Criamos a evolução
E, ainda assim
Não criamos a imagem para a resposta.
Não tem! Não tem! Não tem!

Você pode insistir em perguntar
Isso não importa
Nem para um porcento das bolhas que decidiram a sua existência.

Para que insistir no argumento
Quando a minha carne
Salgada de juventude
Ainda insiste em chorar?

Eu escolho andar na bolha da sensibilidade, sim.
Escolho não me importar
Escolho amar coisas que vagam
Escolho não saber o significado da minha poesia.

Eu gosto de gritar
Mesmo que um grito abafado
Que se encontre em algum lugar vazio de mim.
Grito por ver, perceber, reconhecer
Algumas das coisas mais belas que já vi, ouvi, li...
Grito, o mesmo grito
Que quase malvado
Sai queimando a pele
Dolorindo os olhos.

Choro, choro mesmo
Para que vejam os anjos
Para que me lave a alma
Contribuindo para o seu ciclo vital.

Vivo, vivo mesmo
Aceitando a vida como o sopro
Do mesmo anjo que me viu chorar.

3 comentários:

Lucas Nicolato disse...

gostei. vc está se soltando mais. continue.

Anônimo disse...

Eu choro, eu sorrio, eu soluco, eu abuso, eu me lambuso em sentimentos e momentos, só meus!
Mas te peço companhia, para que minha vida, seja uma poesia, com a presença de um anjo na minha melodia...

Beijos meus :)

Anônimo disse...

Choremos...pois chorar também é uma forma de expressão!
Choremos...mas com a simplicidade com que os camelos choram!
Choremos...para que pensamentos respirem, para que sensações se aflorem!
Choremos juntas ou não,
Uma pela outra ou não,
Mas choremos!
TE AMO...