Se o sol nasce para ver
Eu que o vejo tão pontual
Tão obediente
Tão quente, ultimamente
Que faço com as incertezas diversas?
De onde começo a andar
A partir
A rumar
Me entregar
Como se o corpo fosse a alma?
Se o sol nasce para ver
Eu sou para surgir
E se a lua faz o mesmo
Só que diferente
Eu começo a achar que tenho que pensar.
Paro, não caio
Tento puxar meu surgimento para perto de mim
Minha velhice para o lado direito
Eu começo a achar que estou achando demais.
Se o sol nasce para ver
Eu também nasço todos os dias
Com a mesma pontualidade, banalidade e graça.
Eu, sol, lua
Só estamos vivos!
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Um comentário:
A vida morre, mas
a existência permanesce...
Continue defecando sentimentos e compartilhando pensamentos!
TE AMO!
Beijos meus :)
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