19 de maio de 2007

A reta das linhas!

Da vida
O fruto.
Do fruto
A dúvida.
Da dúvida
A certeza.
Uma certeza qualquer
De uma escolha qualquer
Que já não faz diferença alguma
Quando a linha é reta.

E agora
A pausa
O silêncio.

Mas eu não posso agora
Com tanto silêncio assim.
Se eu tentar
Escutarei batimentos reais
De corações reais
E desconfiarei que a vida é real.

No cinza do silêncio total
Nessa pausa que não é real
Me resta invadir o outro mundo
Escolher uma de sua linhas sem formato
E viver sem formato.

Nem um pouco surpreendente
Essa linha me leva pelo espaço
Cruza com a linha do mundo anterior
Se cumprimentam
As aceito como paralelas
E vamos ao encontro de todas as retas
Em algum lugar da eternidade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que bom que você sabe :)
TE AMO!

Beijos meus...

Anônimo disse...

É nesse mundo real que o irreal acontece...e depois que este vai, entendemos porque veio! Você sabe, por isso vive...e assim, vai moldando essas retas, de mundos paralelos!!!
Te amo sempre, pra sempre!
Beijo!